sexta-feira, 1 de abril de 2005

SOY CUBA (Eu Sou Cuba)

Foto: Divulgação
O brilho da beleza de Cuba
Um filme de Mikhail Kalatozov, 140 minutos, produção em película 35mm,1964. Kalatozov mostra imagens expressivas sobre as forças revolucionárias que lutavam contra a opressão do governo de Fulgêncio Batista, em Cuba.

O filme conta a história de um povo que não aceita ser repreendido por nenhum tipo de força, seja interna ou externa. No primeiro momento observa-se a elite turística americana em seu lazer com bebidas e mulheres que se prostituíam como meio de sobrevivência. Percebe-se então o contraste na vida daquele cidadão: Se de um lado o dólar corria solto, por outro, faltava terra para se plantar. Povo que vivia da subsistência da terra e da pesca incluindo o fumo, seu grande potencial. A vida desenrolava sob pressão interna do governo Fulgêncio Batista. Quando pouco se plantava, no período da colheita não se podia vender. Pois, logo o pequeno produtor recebia um intimato para deixar a terra que, naquele momento pertencia a uma das industria americana, como se observa no papel do personagem Pedro que, após ter plantado cana de açúcar, ver diante dos olhos todo trabalho realizado evaporá-se. " Pedro, vou te dá descanso, a aparti de agora estas terras não lhe pertence, elas foram vendidas". Tal é o desespero, que é forçado a queimar toda plantação e provocar sua própria morte.

Grupos se organizam afim de dá um basta àquela barbaridade. Fidel como um dos líderes foge para as serras convocando aliados à revolução para liberdade daquele povo. Muitos são mortos durante os conflitos de opiniões. A população presencia o sofrimento dos familíares em ver seus filhos cubanos mortos pelos idéais de liberdade. A parti dos momentos sombrios, intensifica as manifestações cada vez mais em todo pais. Panfletagens com informações denunciantes e convocações, são intensos. Aviões bombardeiam serras a procura de rebeldes. Aos poucos, os conflitos entre cubanos e soldados americanos vão deixando rastros de sangue pelo caminho. As armas são conquistadas destes soldaddos e repassadas para as mãos dos revolucionários finalizando, assim, o período da falta de liberdade daquele povo.

Três filmes em película muitos destacado pela crítica como: “Sal de Svanetia” de 1930, trabalho notável para seu cinematografhy, mas considerado pelas autoridades soviéticas demasiadamente antagônico. O segundo, “O Prego no Carregador” 1932, proibido pela mesma razão. Na sua terceira película, finalmente reconhecida a nível internacional com Vôo das Cegonhas (1957). Já em 1958, ganhou a concessão dourada da palma em Cannes.

Pertencente à geração dos pioneiros do cinema soviético, realizou no fim do cinema mudo um notável semidocumentário, O Sal da Svanétia. Depois de 1952, intensificou o seu trabalho com a obra- rima Quando Voam as Cegonhas, uma narrativa da vida dos soviéticos durante uma terrível guerra.

Tentou ser economista, mas. antes de dirigir, foi operador e ator. Daí a importância que sempre atribuiu, enquanto realizador, aos movimentos de câmera. No começo dos anos 60, passou um período em Cuba dando aula de cinema e reestruturando a produção local. Foi daí que surgiu o precioso documentário-ficcional Soy Cuba, 1964, re-descoberto trinta anos depois e assombrando o mundo com seu virtuosismo e acrobático movimento de câmera.
Mikhail Kalatozov
Foto: Arquivo

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom o texto, gostei! Vejo que seu blog fica melhor a cada dia. Um grande abraço!
Admon Costa