Os bancos tentam de todos os meios atrair todo cidadão, inclusive, aposentados para empréstimos descontado em folha de pagamento. Jovens de todas as idades fazem panfletagem na cidade de Salvador recebendo dez reais por dia de trabalho, sem direito a carteira assinada, vale transportes ou refeição, a fim de conquistar o maior número de clientes e ajudar nas despesas de casa.
A menor A.N.J, 16 anos, faz este serviço durante 8 horas na rua Miguel Calmon, comércio. "O valor é pouco, mas preciso ajudar em casa", disse a menor.
Nos passeios ou calçadas, eles se agromeram numa competição sem fim. Como a cidade não oferece vagas para um trabalho descente, cada um se vira como pode.
Os bancos e seus altos lucros, de acordo com os números divulgados pela mídia, ficam cada vez mais ricos, e o trabalhador com uma nova definição: escravo moderno. Ou o escravo neoliberal.
Até onde esse procedimento pode ser ofuscoso aos olhos da DRT (Delegacia Regional do Trabalho)?
O caro leitor sabe?
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