sexta-feira, 26 de maio de 2006

ESTUDANTES INVADEM PREFEITURA

Estudantes agromerados quebram vidraça da prefeitura

Ontem, os estudantes com apitos e gritos de guerra, invadiram a prefeitura da cidade do Salvador, quebrando a vidraça da porta da recepção. A polícia tentou evitar a entrada, mas todos já estavam no interior da prefeitura. Puxados pelos braços quando tentavam subir as escadas que dava acesso ao andar da administração e atirados para fora. Um rapaz de terno e gravata, loiro, aparentando 25 anos, não identificado empurou com os pés(chute) alguns estudantes que estavam na escada. Como não podia conter a multidão, a policia chamou reforço. Todos ficaram irritados com a ação da policia e começaram a recitar frases como:” Salvador Card é traição, une prefeitura e patrão”, “ meu pai não ganha mensalao, Salvador Card não”.

A “Frente Única” comandado por alguns estudantes recusa qualquer tipo de negociação como afirma Mina Silveira, estudante de biologia da Ufba. “Queremos suspender a emissão do cartão até que se discuta com a população. Não podemos aceitar que a decisão seja tomada de cima para baixo”, desabafa. Já o presidente da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (AGES, Gelcimar Brito, pretende discutir alguns pontos como:
prazo maior para revalidação; convenio com a Caixa Econômica Federal destinado alguns pontos para revalidação;desconto para quem antecipa e que seja facultativo: quem quiser carregar os créditos e para quem quer continuar pagando meia passagem como antes.

Naira Mota, 27 anos, estudante de filosofia da Ufba, entrou com um mandato de segurança no Ministério Público contra o prefeito, além de está recolhendo 10 mil assinaturas contra o projeto Salvador Card.
O menor Bruno Cardoso, 17 anos, aluno do colégio ICEIA diz: “Eu e minha mãe temos dificuldade em pagar uma passagem, quanto mais pagar antecipado 70 reais ou mais. Mesmo porque o sistema é péssimo”.

Alguns estudantes eufóricos e exaltados agrediram o fotógrafo do Correio da Bahia quando exercia sua função. Logo todos foram apaziguados pelos repórteres presentes.

Comentario: Percebi que os grupos estavam divididos. Não havia junção direcionado a um único objetivo. Havia mais confusão do que busca por solução.

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