domingo, 19 de julho de 2009

BRIGADA MILITAR ATACA REPÓTERES

Nota Oficial

"A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do
Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiam a atitude
da Brigada Militar no trato com a Imprensa. Várias equipes de
reportagens tiveram seu trabalho cerceado na manhã dessa quinta-feira,
durante o episódio ocorrido em frente ao número 806, da Rua Araruama,
Vila Jardim, residência da governadora Yeda Crusius. No entendimento
destas entidades, a ação dos policiais que retiraram e isolaram os
profissionais durante o manifesto promovido pelo Sindicato dos
Professores do Rio Grande do Sul nos remete aos anos de chumbo, quando
jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho.

Entendemos que vivemos em um estado democrático de direito e que
nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembramos ainda que
episódios como este tem se tornado rotineiro no Estado, em especial na
cobertura dos movimentos sociais. O Sindicato e a ARI esclarecem ainda
que muitos profissionais, apesar de não estarem vinculados aos
veículos da grande mídia, integram a categoria profissional e também
não podem ser impedidos de exercerem suas atividades, seja como
free-lance, ou assessor de imprensa.

Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no
Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de
informar. As entidades cobram providências do Comando da Brigada
Militar para que não se repitam mais atos como esse contra
profissionais que estão a serviço da sociedade e da qualidade de
informação. Num momento em que se debate a liberdade de expressão, o
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a
Associação Riograndense de Imprensa querem que os jornalistas tenham o direito da liberdade profissional”.


Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS

Associação Riograndense de Imprensa


Comentário por Freitas

O que se pode esperar após a decisão esdrúxula, sem pensar e irresponsável do Tribunal Superior da Justiça – STF, através de Gilmar Mendes e seus seguidores contra a exigência do diploma de jornalismo para exercer a sua função como um trabalhador da informação? Hoje somos vistos como moleques, vagabundos, metidos, comparado a qualquer coisa menos profissional da informação que tem responsabilidade ética com a sociedade. O STF não sabe o estrago que fez com a sociedade de direito. Segundo informações que correm pelos jornais, eles não entenderam o texto pela qual não interfere, não impede que outros possam ser colaboradores ou que se expressem através de um veiculo de comunicaçao. Isso cheira a uma decisão puramente pessoal e, ainda não sabemos o que é. Mas nós jornalista vamos descobrir e passar para a sociedade que nenhum juiz não pode e nao deve de maneira nenhuma tomar um a decisão envolvendo questões pessoais. Não foi baseado na constituição. Qualquer um pode ler e verificar que todos tem direito a livre expressão, e não é o jornalismo que irá impedir, muito pelo contrario: muitos tem enviados seus textos e pensamentos e em sido publicado. Mas a questão é: será que foi baseado nos dispositivos legais da Constituição ou foi meramente pessoal. Algo do passado dos Sr. Gilmar com a imprensa. Isso todos devem investigar.E quando se descobrir qual relamente o motivo, ai, sim, a sociedade vai cobrar do governo uma explicaçao e açao sobre o fato.

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