terça-feira, 7 de junho de 2011

Policial despreparado mata jovem friamente

Foto: Google/Divugação
Jeferson Caldas dos Santos, de 24 anos, assassinado cruelmente no último sábado um policial na praia de Itapuã, em Salvador, foi enterrado na manhã de domingo (5), no cemitério das Quintas dos Lagos, na Baixa de Quintas.

“Jeferson foi morto com três tiros, na manha de sábado (04), em uma barraca de praia de Itapuã, pelo policial militar Jeferson Ribeiro da Costa Júnior, 25. De acordo com testemunhas, os disparos teriam acontecido após uma discussão.
O PM, que é lotado na 4ª Compahia do Batalhão de Polícia Rodoviária de Juazeiro, no Norte do estado, foi preso em flagrante por policiais da 12ª Delegacia e 15ª Companhia Independente da PM, ambas em Itapuã, após ser apontado por frequentadores da praia  como o autor do crime. 

Jeferson Ribeiro ficou detido na 12ª Delegacia (Itapuã) até o final da tarde, onde prestou depoimento à delegada Dalva Cardoso, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Em seguida, o acusado foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer exames periciais, além de prestar esclarecimentos na Corregedoria da PM. Em seguida, ele foi levado para o Centro de Custódia Provisória do Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana.
De acordo com parentes da vítima, o policial tentava assediar mulheres na praia, quando começou a discussão com Jeferson. “Ele queria pegar uma menina a força e o meu sobrinho  pediu pra parar. O PM não gostou, sacou a arma e disparou três vezes”, conta uma tia da vítima, que pede para não ser identificada. Ela conta que, em seguida, o policial deixou o local em direção a outra barraca. “Depois que matou, ele escondeu a arma e os documentos, e agiu como se nada tivesse acontecido”, afirma, lembrando que o sobrinho não chegou a ser socorrido e morreu no local. 

A arma não foi localizada pela polícia. Na porta da delegacia, parentes, amigos e vizinhos do auxiliar de depósito aguardavam a saída do PM, que deixou o local com o rosto encoberto por uma camisa. Uma prima da vítima, Rosenil Santos Pinheiro, tentou agredir o acusado e houve confusão. “Esse assassino tirou a vida de um inocente. Mataram o meu primo, mas a família vai correr atrás para que ele pague”, gritava a mulher. Ela contou que  o primo  era casado e deixa um filho de três anos.
Necessário retirar todos os assassinos das ruas

Informações do Correio da Bahia repórter Léo Barsan

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