Projeto de Lei nº 19.203/2011 da deputada Luiza Maia impede manifestação cultural
Foto: Hálice Freitas
A priori, tratando-se de cultura e suas manifestações, tal assunto estar acima de qualquer impedimento, seja através de decreto ou por força brutal, que venha a submeter a algum tipo de censura ou apoio. A cultura musical acompanhado de movimentos como a dança ou letras esporádicas, identifica-se como fomentação espontânea de um povo, grupo ou comunidade a partir de criação e seus eventos. De modo que tais eventos são dialéticos e não firmados para as mesmas gerações. A falta de conhecimento ou algo construtivo a favor de uma minoria, por parte de alguns parlamentares, permite atitudes vazias como preenchimento de tempo ou se auto promover politicamente. Por conseguinte, tais atos não surtirão efeitos visto que toda e qualquer manifestação, baseia-se em dispositivos legais da Constituição brasileira em que todos tem direito ao lazer e é obrigação do estado promover essas ocorrências, assim como cuidá-las à medida que necessite desenvolver a cada tempo, sem a plena discussão do que é ou não imoral baseado no lazer coletivo.
Como fora colocado pela deputada que a proposta fora “assinada por toda a bancada feminina da AL-BA”, então, que se faça uma pesquisa de opinião pública, princialmente, às pessoas que frequentam esses ambientes, que faz da música seja ela moral ou “imoral' (citado por alguns, esquecendo outros pormenores do cotidiano). Assim, feito, se tem a participação do cidadão decidindo por situações daquilo que é melhor pra “si”, ou que outros pensam.
Hálice Freitas - Jornalista, músico, poeta, ex- estudante de Filosofia (UCSAL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário