quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ricardo Teixeira e os escândalos que veem a tona

Um homem que não temem a justiça brasileira, por que?

Foto:Divulgação/Google
Como se não bastasse os escândalos envolvendo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, com troca de propinas noticiados pela imprensa, a corretora de valores Alpes acusa Ricardo e seus amigos Sandro Rossel, presidente do Barcelona e Claudio Honigma de usarem a empresa para praticar uma fraude. O montante da suposta negociação é de R$ 45 milhões, conforme noticiado pelo portal R7 e Domingo Espetacular.

Em 2008, Sandro, que na verdade se chama Alexandre, era sócio de Claudio na empresa de Marketing Brasil 100%. Na época, os amigos decidiram encerrar a sociedade, e Claudio transferiu um luxuoso jatinho para a empresa de Alexandre, a Ailanto Marketing, por R$ 8 milhões . E ainda fez dois pagamentos milionários, cada um de R$ 22,5 milhões, a Ricardo Teixeira e ao homem que hoje é presidente do Barcelona para ficar com 20% da Alpes.

Mas, segundo a Alpes, Claudio nunca foi acionista ou detentor de qualquer direito de opção de aquisição de ações da empresa. Ou seja, não poderia fazer qualquer negócio usando o nome da corretora. 
A Alpes diz que Claudio só começou a trabalhar com a corretora em 17 de julho daquele ano. As transações financeiras com Alexandre (Sandro Rosell) e Teixeira foram feitas em maio anterior, quando ele não estava sequer ligado à empresa. 


Apenas uma investigação poderia desvendar os nebulosos negócios de Ricardo Teixeira e seus amigos. Negócio que vem de longa data. Em 1996, a Nike, que era dirigida por Rosell no Brasil, firmou o primeiro contrato de patrocínio milionário da CBF. Assim começou a amizade entre os dois. Claudio, o amigo de Rosell, também se aproximou de Teixeira e, desde então os três passaram a fazer negócios conjuntamente.
De acordo com as investigações, Ricardo está envolvido até o pescoço. Revoltado, em entrevista a revista Piaui, ele se revolta com a imprensa e, especialmente a Record por ter pautado um assunto tão polêmico e sujo. Pois a noticia corre o mundo. O caso virou processos na Suiça e, a justiça daquele país o fez devolver o que lhe era ilícito, ao contrário do Brasil que, aqui, prescreveu o processo, ou seja, não tem mais efeito devido a demora para tal condenação e devolução do dinheiro.
Fonte: R7

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