segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Motoristas ou assassinos de pista?

Foto:Reprodução Fantástico/HF
Gabriela (E). Direita Victor, atropelado e morto
Há duas semanas, a nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, de 28 anos, atropelou e matou Vitor Gurman, 24, também se recusou a fazer exame do bafômetro. O carro que a motorista dirigia é um Land Rover. Porém, há duvidas quem dirigia o carro, se ela ou namorado.

Conforme noticiado pelo fantástico ontem (7), 'o código de trânsito, quem se recusa a fazer o teste do bafômetro ou outros exames está sujeito a perder a carteira de motorista por um ano, a receber multa e ter o veículo apreendido'.
Alguns motoristas recusam a fazer o teste alegando não produzir prova contra a si mesmo. Mas O desembargador Marco Antônio Marques da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, discorda dessa atitude e lamenta que a falta dos exames dificulte o processo na Justiça. “Não é fazer prova contra si, no meu entender. É fazer prova em busca da verdade. Se ele não está embriagado, não tem por que não fazer. Então, quer dizer, nós estamos liberando, a lei não tem validade nenhuma”, observa o desembargador.

Na última sexta-feira (5), a nutricionista Gabriella prestou depoimento sobre o acidente com o Land Rover. Ela disse que havia bebido em um bar apenas uma margarita, um drinque à base de tequila, às 23h30 e que não se negou a fazer o teste do bafômetro. No Instituto Médico Legal, Gabriela fez o exame de sangue. Ela apresentava hálito “discretamente etílico”, mesmo cerca de sete horas depois de beber. Gabriella não conseguiu fazer o chamado exame de calcanhar-joelho, ou seja, fazer o “quatro”. Falhou ainda em outros dois: encostar o dedo no nariz e juntar os dois dedos indicadores. Apesar disso, tinha memória, atenção e concentração preservadas.

Diante de uma lei que deveria proteger a vida, basta o motorista alcolizado negar em produzir 'provas contra si', fazer  algumas avaliações e, ir para casa. O acidentado ou o difunto ficará na lembrança. Percebe-se que a cada dia, filhinhos de empresários e outros com poder aquisitivo, assassinam friamente pessoas inocente e ficam fora da cadeia. A Lei Seca é frágil e não sutenta seus próprios dispositivos. A Lei, até beneficia, de certo modo, esse tipo de assassino. A sociedade não tem saida a não ser se proteger ou prever a catástrofe ou ainda chorar pelos seus mortos.

Informações do G1 (Fantástico 07-08) exceto último parágrafo

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