segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CELULAR, FABRICANTE, OPERADORA, ANATEL, JUIZADO E DOR DE CABEÇA

Foto:Google/Divulgação
A última reportagem do Fantástico 18, sobre o perigo de se ter um celular roubado, deixa um alerta aos consumidores. Alguns aparelhos vendidos desbloqueados avulso pode se tornar uma dor de cabeça para o usuário caso ele seja roubado. Vejamos: você compra um aparelho celular via um site de empresa confiável. Ao receber você coloca o chip de sua operadora e pronto. Começa a ligar, usufruir do bendito celular. Errado! Caso seja roubado sua operadora não poderá bloquear o aparelho, mas sim, somente o chip. O bandido de posse do seu aparelho e suas fotos e de  números importante, fará o que quiser e você ficará no prejuízo. Como foi avulso, sua operadora não obteve o número do IMEI (Número de serial que vem na caixa, no interior do aparelho e deveria vir na nota fiscal, segundo Anatel). Quando o cliente compra ninguém informa que deveria ligar para a operadora e informar o IMEI. O fabricante, a loja, o vendedor não passam essa informação. No caso do vendedor, faz o primeiro contato com a rede, daí o usuário começa a ter o sinal em algumas horas. E o IMEI? Algumas lojas de operadora já informam diretamente o IMEI, mas comprando em site, não. Você pensa que estar tudo ótimo porque conversa com seus amigos. Dor de cabeça terá quando for roubado. Não tem como a operadora bloquear seu aparelho. Ao menos isso que venho tentado a mais de um mês com a operadora Vivo. Mas ela não é só culpada. Anatel diz não se informar da responsabilidade. Ela sai de baixo. Durante o Fórum que houve em Salvador em agosto, exatamente isso que um dos seus gestores me passou. Anatel cuida do aparelho, da tecnologia em conformidade com o mercado. Dane-se o consumidor. Loja Magazine, a qual comprei o aparelho Nokia X2-01 também não coloca o numero de IMEI na Nota Fiscal conforme obriga a Anatel. Em contato, tive a resposta: “O aparelho vem da fabrica selado e não abrimos”. A Nokia começa pelo péssimo atendimento via telefone, e você pagando os custos, sem 0800 como manda a Anatel. Diz que vem na caixa, porém não está claro o número do IMEI, não especifica claramente e as atendentes do Call Center diz não conferir.. Em contato via e-mail e telefone, a mesma resposta, dentro do aparelho tá o IMEI. Olha, a vítima tem que ir até o ladrão e perguntar: Seu ladrão, por favor! Dá licença! Dá para eu verificar meu IMEI para bloquear o aparelho? Mas do que sacanagem, a falta de respeito com o consumidor que enriquece as lojas, fabricantes, operadoras e deixa a Anatel numa boa. Afinal ela ainda não disse pra que veio!

Justiça e Procom é uma outra dor de cabeça. Tem que madrugar para marcação para ser a tendido para triagem. No caso do Juizado Especial de Pequenas Causas em Salvador, dificultaram mais ainda o cidadão. Só para citar um exemplo: O NAJE no Shopping da Baixa dos Sapateiro que atendia muito bem esses assuntos, não atende mais. Conforme nos informaram, só na Pituba e é centralizado. Lá é distribuído para outros juizados, isso vai ter que esperar. Acordar às 4h da manhã. São distribuídos 40 fichas para ser atendido. Olha, no Naje do shopping eram em torno de 20 a 30. Como só quarenta fichas para atender toda capital. Não é de desistir? Ai, se explicar porque as empresas, fabricantes etc. Deitam e rolam em cima do cidadão. Fazem pouco caso. Sabem que não existe esta proteção toda, pela deficiência que é juizado em todo pais, e pagamos por isso. Então, vai comprar aparelhos desbloqueados avulso?





Nenhum comentário: