segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PERIGOSO NASI, IRADO!



"Nasi, o ex-líder da banda Ira! lança o disco, “Nasi Perigoso”, que traz canções autorais e releituras de grandes nomes da música como Erasmo Carlos, Taiguara, Raul Seixas, Paulo Coelho, Demetrius, etc. Em entrevista ao EXTRA, o cantor fala sobre o disco e comenta sua biografia, recém lançada, que trouxe histórias polêmicas envolvendo sexo e drogas.
O  que  você pode destacar deste disco ‘Nasi Perigoso’?
As parcerias em composições com Johnny Boy , que ja vinham da época dos primeiros solos de blues. A gravação e a mixagem, que deram um resultado dos melhores em termos de rock’n’roll , sujo pesado, mas com muita qualidade. E, no geral, um equilíbrio entre inéditas e regravações de modo que todas ficaram orgânicas.
Quais foram as maiores inspirações para compor as músicas deste álbum?
Pessoalmente 2012 foi um ano de muitas vitórias pessoais, de reconciliações e superação dos conflitos que me rondavam desde o final do Ira. Eu acho que essas circunstâncias permeiam todas as letras do disco. Inspirações musicais, eu citaria a jovem guarda, Johnny Cash , o blues e o hard rock.
Por que este título ‘Perigoso’? Ele está relacionado de alguma forma à sua personalidade ou mudança dela?
Em parte é isso mesmo. Quando nos blindamos com tranqüilidade e temos foco ai realmente seremos perigosos para nossos inimigos e nossos problemas. No mais, eu considero essa uma das faixas mais emblemáticas do disco.
Quando decidiu fazer a biografia?
Recebi um convite da Editora Belas Letras para lançar a biografia. Como tinha contato com o Alexandre Petilo, jornalista que havia escrito uma biografia do Ira não lançada, pensei em utilizar parte desse material e chamei o Mauro Beting para reescrever a historia a partir do meu ponto de vista , assim nasceu a Ira de Nasi.
No livro você fala sobre sua relação de “amor e ódio” com as drogas. Qual foi o papel da cocaína em sua vida?
O pior papel possível, papelotes e papelões.
Também no livro, você corrige o número de mulheres que já transou. Você realmente contabilizou suas conquistas? Quantas seriam afinal?
(Risos). É claro que nunca contei. Mas a “Playboy” quis me deixar constrangido e eu inverti a situação deixando a redação de boca aberta. O que posso afirmar numericamente é que calculo por volta de 2 mil shows feitos na minha vida profissional e meu índice de aproveitamento, digamos, era próximo ao do artilheiro Fred fazendo gols. Se eu não fui o maior artilheiro do rock Brasil devo estar no G4.
Como você analisa a produção do rock nacional hoje?
Não há rock hoje na grande mídia que mereça destaque pela qualidade . O rock nacional esta de volta ao underground. Das que conheço gosto de Garotas Suecas e Cachorro Grande.
Quais as vantagens de uma carreira solo?
Controlar o seu trabalho em todos os aspectos , profissional, artístico etc do começo ao fim".

Reprodução proposital do blog http://nasioficial.wordpress.com/

Mais informações sobre esse monstro do rock brasileiro  -http://nasioficial.uol.com.br/iradenasi/

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