quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O EMPRESÁRIO ANDERSON SOUZA ROUBOU MUITA GENTE


Anderson Andrade sumiu depois de lesar milhares de pessoas

"O empresário Roque Anderson Andrade de Souza, 33 anos, é um especialista. Ultimamente, ele parece ter se tornado mestre em destruir sonhos. Dono de uma empresa de bufês e cerimoniais para casamentos, transformou-se em um dos nomes mais procurados por noivos e noivas de Salvador. Não pela qualidade dos seus serviços, mas pelas dezenas de golpes que é acusado de praticar.   

As vítimas do proprietário da Anderson Andrade Cerimonial e Buffets são facilmente encontradas. Pelo menos seis delas —  noivos que não tiveram suas festas realizadas ou reclamam da deficiência do serviço — já deram queixa na 1ª Delegacia (Barris). Além disso, sete processos cíveis contra o empresário e sua empresa correm em juizados especiais do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), quase todos baseados na defesa do consumidor.

Outros três processos estão em andamento na 17ª e 23ª varas de relações comerciais, com pedidos de indenizações acima de 20 salários mínimos. Dois deles são de uma empresa financeira, mas o outro é contra sua empresa de bufês. Isso sem falar nas dezenas de relatos  e manifestações nas redes sociais — a reclamação de uma noiva no facebook, por exemplo, já teve 180 compartilhamentos. Anderson é  acusado de desrespeitar contratos, adulterar datas de cheques, debitar quantias indevidamente e de desaparecer sem deixar rastros.

Por enquanto, é impossível saber quantas pessoas foram lesadas e o tamanho do calote atribuído a Anderson. Até porque o prejuízo maior para quem investiu no sonho de casar é psicológico. “Minha noiva teve que tomar remédios. Não se brinca com os sonhos dos outros desse jeito”, afirma Gustavo Santos, que chegou a pagar, com um ano de antecedência, R$ 6,5 mil para ter a festa organizada no dia 15 de dezembro do ano passado.  

Gustavo e a noiva Ticiana jamais tiveram a festa organizada. Não por Anderson Andrade. Muito menos viram novamente a cor do dinheiro, sacado através de três cheques. “Cerca de 20 dias antes do evento, ele simplesmente desapareceu. Fui de surpresa no escritório, na Pituba, e vi que estava tudo escuro. Tinham cortado a luz”".  


Matéria do correio24horas.com.br

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