terça-feira, 10 de janeiro de 2006

POR QUÊ CALAR A VOZ DE BORIS CASOY?

Fecha-se uma janela do telejornalismo brasileiro
Boris Casoy se tornara voz de referência no telejornalismo brasileiro. Suas cutiladas criticas, observações, e um modo deferente de fazer jornal, interessou não só a Record como também á sociedade. O público passou a ver uma nova versão de comentários sobre assuntos que interessa a todos sem distinção. O que não está claro é a maneira de como foi silenciada a voz deste jornalista. Quem teria interesse em calá-lo? Neste momento fecha-se uma janela do telejornalismo atual.

Sem especulação opinativa, vejamos o artigo do professor e jornalista Gaudêncio Torquato:
"É verdade que Boris Casoy inaugurou um estilo de jorna-lismo na TV. E que o seu ciclo na TV Record poderia estar esgotado. Ou seja, fechou um ciclo. Boris tinha indepen-dência editorial para fazer pontuação forte sobre fatos e personagens. Mas a especulação sobre a teia de interesses políticos em torno do perfil polêmico de Casoy tem até sen-tido. O vice-presidente da República, José Alencar, perten-ce ao partido dominado pela Igreja Universal – PMR – Partido Municipalista Renovador. Alencar teria pretensões ambiciosas. Boris incomodava. Basta lembrar as cobranças que fazia sobre o affaire Santo André (assassinato do pre-feito Celso Daniel). O azeitamento da máquina televisiva faria parte da estratégia? Será que o jornalista não estava mais "rendendo" o que o grupo esperava dele? Será que se tornou um perfil caro? Ou a saída de BC foi apenas uma questão de rotina?"
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