"Nasi,
o ex-líder da banda Ira! lança o disco, “Nasi Perigoso”, que traz canções
autorais e releituras de grandes nomes da música como Erasmo Carlos, Taiguara,
Raul Seixas, Paulo Coelho, Demetrius, etc. Em entrevista ao EXTRA, o cantor
fala sobre o disco e comenta sua biografia, recém lançada, que trouxe histórias
polêmicas envolvendo sexo e drogas.
O que você pode destacar deste disco ‘Nasi Perigoso’?
As parcerias em composições com Johnny Boy , que
ja vinham da época dos primeiros solos de blues. A gravação e a mixagem, que
deram um resultado dos melhores em termos de rock’n’roll , sujo pesado, mas com
muita qualidade. E, no geral, um equilíbrio entre inéditas e regravações de
modo que todas ficaram orgânicas.
Quais foram as maiores inspirações para compor as
músicas deste álbum?
Pessoalmente 2012 foi um ano de muitas vitórias
pessoais, de reconciliações e superação dos conflitos que me rondavam desde o
final do Ira. Eu acho que essas circunstâncias permeiam todas as letras do
disco. Inspirações musicais, eu citaria a jovem guarda, Johnny Cash , o blues e
o hard rock.
Por que este título ‘Perigoso’? Ele está
relacionado de alguma forma à sua personalidade ou mudança dela?
Em parte é isso mesmo. Quando nos blindamos com
tranqüilidade e temos foco ai realmente seremos perigosos para nossos
inimigos e nossos problemas. No mais, eu considero essa uma das faixas mais
emblemáticas do disco.
Quando decidiu fazer a biografia?
Recebi um convite da Editora Belas Letras para
lançar a biografia. Como tinha contato com o Alexandre Petilo, jornalista que
havia escrito uma biografia do Ira não lançada, pensei em utilizar parte desse
material e chamei o Mauro Beting para reescrever a historia a partir do meu
ponto de vista , assim nasceu a Ira de Nasi.
No livro você fala sobre sua relação de “amor e
ódio” com as drogas. Qual foi o papel da cocaína em sua vida?
O pior papel possível, papelotes e papelões.
Também no livro, você corrige o número de mulheres
que já transou. Você realmente contabilizou suas conquistas? Quantas seriam
afinal?
(Risos). É claro que nunca contei. Mas a “Playboy”
quis me deixar constrangido e eu inverti a situação deixando a redação de boca
aberta. O que posso afirmar numericamente é que calculo por volta de 2 mil
shows feitos na minha vida profissional e meu índice de aproveitamento,
digamos, era próximo ao do artilheiro Fred fazendo gols. Se eu não fui o maior
artilheiro do rock Brasil devo estar no G4.
Como você analisa a produção do rock nacional hoje?
Não há rock hoje na grande mídia que mereça
destaque pela qualidade . O rock nacional esta de volta ao underground. Das que
conheço gosto de Garotas Suecas e Cachorro Grande.
Quais as vantagens de uma carreira solo?
Controlar o seu trabalho em todos os aspectos ,
profissional, artístico etc do começo ao fim".
Reprodução proposital do blog http://nasioficial.wordpress.com/
Mais informações sobre esse monstro do rock brasileiro -http://nasioficial.uol.com.br/iradenasi/
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