VII. A Música
Sendo a música um elemento
vital no mundo do espírito, não é de surpreender que um edifício imponente
fosse devotado à prática, ao ensino e ao incentivo de toda espécie de música.
Assim era o departamento a que Edwin nos conduziu a seguir.
Na terra, nunca me considerei um musicista, num
sentido ativo, mas apreciava essa arte, sem entretanto a compreender bem. Ouvi música vocal esplêndida durante breves
estadas em diferentes catedrais metropolitanas, e tinha escassa experiência de
música orquestral. Muito do que ouvi
nesse departamento da música era novo para mim, e outro tanto, era muito
técnico. Desde então aumentei
consideravelmente os meus pequenos
conhecimentos, porque descobri
que quanto maior o conhecimento da música, mais êle me ajudava a
compreender fatos da vida aqui, onde a música exerce papel tão importante. Não digo que todas as criaturas espirituais
devam tornar-se musicistas para compreenderem a existência; essa imposição não
estaria de acordo com as leis naturais daqui. Mas a maioria dos indivíduos tem
algum inato instinto musical e encorajando-o serão mais felizes aqui. É isso, efetivamente o que eu fiz. Rute já possuía certo treino musical, e
sentia-se por isso mais à vontade neste grande colégio.
O templo da música seguia o mesmo amplo sistema
dos outros. A biblioteca continha obras referentes à música
bem como grande quantidade de músicas escritas na terra
dos outros. A biblioteca continha obras referentes à música,
por compositores agora no plano espiritual, ou por outros
ainda sobre a terra. O que aí é chamado obras-primas estava
bem representado naquelas prateleiras, e é interessante observar que não havia uma sequer que já não tivesse sido
alterada pelo autor ao se tornar espírito. As razões desses melhoramentos, explicarei depois. A biblioteca fornece a história completa da música, desde os tempos mais remotos; e os que sabem ler música — não necessariamente executando-a,
mas que estão familiarizados com as notas impressas — podem
ver os grandes impulsos que a arte sofreu durante a passagem
dos anos.
O progresso foi na verdade lento, como em outras artes, e formas excêntricas de expressão muitas vezes obstruíram o seu caminho. É escusado dizer que esses problemas não
existem para o compositor em espírito, que vai modificar a sua obra.
Ainda na biblioteca havia livros e obras musicais que há muito desapareceram da terra, ou então que são raros e fora do alcance popular. O colecionador musical aqui achará
todas aquelas por que suspirava na terra, e lhe haviam sido
negada; aqui poderá consultar livremente obras que, devido à sua preciosidade, nunca lhe fora possível obter na terra.
Muitos compartimentos são reservados para estudantes de
música, em todos os seus ramos, da teoria até a prática, sob a orientação de mestres cujos nomes são conhecidos em todo o mundo.
Pensarão alguns que tais pessoas famosas nunca dedicariam o seu tempo ao ensino da música para simples principiantes. Deve-se lembrar que, como os pintores, os músicos
têm uma avaliação diferente para os frutos de seus cérebros, depois que aqui chegam. Como todos os demais,
começam a ver as coisas tais como são — inclusive suas composições. Descobrem também que a música do mundo espi-
ritual é muito diferente, em efeitos exteriores, da música realizada na terra. Daí descobrirem que seu conhecimento
musical deve passar por mudanças radicais antes que eles possam se expressar musicalmente. Na música, pode-se dizer que o mundo espiritual começa onde o terreno acaba. Há leis
musicais aqui que não têm aplicação na terra, porque lá a música não está suficientemente adiantada, porque o mundo
espiritual
é do espírito, enquanto que o mundo terreno é da
matéria. Ê duvidoso que o plano terrestre se torne um dia etéreo bastante para poder ouvir muitas das formas musicais
destes reinos mais elevados. Tentaram-se inovações, como me foi explicado, mas o resultado além de bárbaro é infantil.
Os ouvidos terrenos não estão afinados para a música, que é
essencialmente dos reinos espirituais. Por um estranho acaso, os terrestres têm tentado produzir esse tipo de música espiritual, mas nunca conseguirão, até que os tímpanos dos ainda
encarnados
sofram uma alteração fundamental.
Os inúmeros tipos de instrumentos musicais tão familiares à gente da terra, existem no colégio da música, onde os estudantes podem aprender a executá-los. E aqui também, em que a destreza manual é tão essencial, a tarefa de ganhar proficiência não é nem árdua nem cansativa, e é muito mais rápida do que na terra. Ao adquirir o domínio do instrumento, o estudante pode reunir-se a uma das inúmeras
orquestras
existentes aqui, ou pode limitar as suas audições
ao círculo de amigos. Não se deve estranhar que os estudantes
prefiram a primeira alternativa, visto que podem produzir, em
colaboração
com os colegas musicistas, o tangível efeito da música em grande escala, quando então muito mais pessoas
podem usufruir desses, efeitos. Ficamos novamente interessados
nos muitos instrumentos que não têm similares no mundo. São, na maioria especialmente adaptados às formas musicais exclusivas daqui, e são por esse motivo, muito mais complicados.
Tais instrumentos são executados somente em conjunto com outros de sua categoria, e todos eles se destinam, assim, a uma forma especial de música. Para a música costumeira da terra, são suficientes os instrumentos comuns.
Era natural que esse
departamento tivesse um salão de concertos. Era imenso, capaz de acomodar
confortàvelmente muitos milhares de espíritos. De forma circular, constituía-se
de poltronas que saíam do solo em fileiras perfeitas. Não existe, é claro, real
necessidade de tal salão ser coberto, mas algumas práticas simplesmente seguem
outras, nestes reinos — como é o caso das nossas residências, por exemplo. Não
as necessitamos, na verdade, mas nos acostumamos a elas na terra, e é natural
que continuemos a tê-las aqui.
Já observamos que o templo da
música estava em terrenos muito mais extensos que os outros já vistos, e a
razão nos foi explicada. Na parte posterior do prédio estava o grande centro de
concertos, que consistia num vasto anfiteatro, tal uma grande concha enterrada
abaixo do nível do chão, mas era tão grande que sua profundidade era
imperceptível. Os lugares mais distantes dos executantes estavam exatamente no
nível da rua. Imediatamente atrás desses lugares circundavam-nos amontoados de
flores das mais lindas tonalidades, com um espaçoso gramado mais além, enquanto
que a área externa do templo da música, ao ar livre, era cercada de árvores
magníficas e graciosas. Apesar dos assentos se distribuírem num vasto espaço,
não se tinha a impressão de estar muito longe dos executantes, mesmo nos
lugares mais dis-tantes. Deve ser lembrado que aqui nossa visão não é tão
restrita como na terra.
Edwin sugeriu-nos
que ouvíssemos um concerto dos espíritos, e fêz-nos então uma estranha
proposta: que não tomássemos lugares no anfiteatro mas sim, a uma certa distância
dele. A
explicação disso viria assim que o concerto começasse. Como deveria haver um
concerto dentro em pouco, seguimos sua misteriosa sugestão, e sentamo-nos na
grama, a considerável distância do anfiteatro. Indaguei com os meus botões se
poderíamos ouvir de tão longe, e nosso amigo assegurou-nos que sim. E de fato,
fomos logo cercados de outras pessoas, que sem dúvida, tinham vindo para o
mesmo fim. O lugar que estivera vazio quando Edwin nos trouxe, estava agora
repleto de gente, passeando ou sentada confortàvelmente na grama. Era um lugar
delicioso, cheio de árvores e flores, e além disso tínhamos pessoas agradáveis
à nossa volta, e eu nunca senti tanto e tão intenso prazer como naquele
momento. Estava em perfeita saúde e perfeita felicidade, ao lado de dois
companheiros dos mais agradáveis, livre das restrições impostas pelo tempo e
clima, ou de qualquer das outras limitações comuns à vida terrestre.
Edwin nos pedia que
caminhássemos até o anfiteatro novamente, e observássemos os assentos. Qual não
foi o nosso espanto ao ver a imensa sala completamente lotada, quando, alguns
minutos antes nem uma só pessoa havia. Os músicos em seus postos esperavam a
entrada do regente, e era óbvio que o concerto estava prestes a começar.
Voltamos para perto de Edwin e em resposta à nossa indagação de como o
auditório se enchera tão rapidamente, êle nos relembrou o método de reunir as
congregações da igreja que visitamos no começo.- No caso do concerto, os
organizadores precisavam apenas enviar seus pensamentos ao povo em geral,
especialmente interessado nessas execuções, e êle logo se reunia. Assim que
Rute e eu mostrássemos interesse pelos concertos, um elo se estabeleceria e
sentiríamos aqueles pensamentos nos atingirem, assim que fossem emitidos.
Não podíamos, é claro, ver os
executantes de onde estávamos colocados, e por isso, quando se fez um grande
silêncio, ficamos sabendo que o concerto ia começar. A orquestra era composta
de uns duzentos músicos que tocavam instrumentos bem conhecidos na terra, por
isso consegui apreciar o que ouvia. Assim que a música começou, pude notar uma
acentuada diferença da que eu me acostumara ouvir na terra. Os sons eram iguais
aos antigos, mas a qualidade do som era imensamente mais pura, o equilíbrio e a
harmonia perfeitos. A obra executada era bem extensa e fui informado que seria
tocada sem interrupção.
O movimento de abertura era
de natureza suave, quanto ao volume de som, e notamos que no instante em que a
música começou, pareceu erguer-se na direção da orquestra uma luz brilhante,
que flutuou, como uma superfície
plana, ao nível do lugares mais altos, onde permaneceu, como uma
cobertura iridescente do anfiteatro. Ao prosseguir a música, esse amplo lençol
de luz aumentou em brilho e densidade, formando como que uma firme base, para o
que devia acontecer a seguir. Tão
atento estava eu nessa extraordinária formação que mal posso dizer como era a
música. Estava cônscio de seu som, mas
isso era tudo. Daí a pouco, a espaços
iguais, ao redor da circunferência do teatro, quatro jatos de luz subiram até
os céus em longos raios delgados de luminosidade. Permaneceram imóveis por um instante e depois
desceram vagarosamente, aumentando de espessura à medida que desciam, até que
assumiram a aparência de quatro torres circulares, cada uma terminada em
cúpula, de proporções perfeitas. Nesse
meio tempo, a área central de luz tinha se tornado mais espessa ainda e estava
começando a erguer-se vagarosamente no formato de um dossel imenso, cobrindo o
teatro todo. Continuou a subir até que
parecia mais alta que as quatro torres. Podia agora compreender por que Edwin
sugerira que nos sentássemos fora do teatro; pude ver também por que os
compositores se sentem impelidos a alterar suas obras terrenas depois que
passam a espíritos. Os sons musicais emitidos pela orquestra estavam criando
sobre suas cabeças esta imensa forma de pensamento, e a forma e perfeição da
cúpula dependiam inteiramente da pureza dos sons musicais, da pureza da
harmonia e da libertação de qualquer dissonância. A forma da música deve ser pura para produzir
uma forma pura.
A esta altura a
grande forma musical tinha assumido o que parecia seu limite de altura, e ficou
estacionaria e firme. A música ainda era ouvida, e de acordo com ela, a cúpula
mudava ora para um tom, ora para outro, e muitas vezes para uma delicada mistura
de cores, segundo o tema ou o movimento da música.
|S É difícil dar uma idéia adequada da beleza desta
mara- vilhosa estrutura musical. Sendo o anfiteatro construído abaixo da
superfície da terra, nada era visível para o
auditório, nem os executantes, nem o próprio edifício, e a
cúpula de luz e côr parecia pousar no mesmo solo firme em
que nos achávamos. ,
cúpula de luz e côr parecia pousar no mesmo solo firme em
que nos achávamos. ,
Isto tomou pouco tempo para se descrever, mas a formação musical levou tanto tempo para formar-se quanto um
concerto inteiro na terra. Ao contrário da terra, onde a música pode apenas ser ouvida, nós a tínhamos visto, e
estávamos
inspirados não só pela execução orquestral, mas pela beleza da imensa forma criada pela influência espiritual
sobre aqueles que a presenciaram; podíamos senti-la, apesar
de estarmos fora do teatro. O auditório lá dentro estava
gozando de seu esplendor e ainda do maior benefício dos seus raios purificadores. Na próxima vez tomaríamos lugar no imenso auditório.
A música chegou ao seu finale. As cores irisadas continuavam a entrelaçar-se. Ficamos imaginando quanto tempo
duraria essa estrutura musical, e nos disseram que se desvaneceria mais ou menos com a mesma rapidez do arco-íris — em alguns minutos. Tínhamos ouvido uma composição extensa, mas se várias peças curtas fossem executadas, o efeito e a duração seriam os mesmos, embora as formas variassem
de aspecto e tamanho. Fosse a forma de maior duração, uma nova forma se chocaria com a última, e o resultado seria
para os olhos o mesmo que duas peças musicais diferentes e
separadas
seriam para os ouvidos.
O músico hábil pode planejar suas composições conhecendo as formas que os vários sons melódicos e harmoniosos
irão produzir. Na verdade, êle pode construir magníficos
edifícios
sobre o seu manuscrito musical, sabendo exatamente
qual seria o resultado, quando a música fosse executada ou
cantada. Por meio de cuidadoso ajustamento de seus temas e harmonias, êle pode construir uma forma tão imponente
quanto uma catedral gótica. Isto é um delicioso aspecto da arte musical no espírito, e é considerada como arquitetura
musical. O estudante estuda música não só acústieamente,
mas aprenderá a fazê-lo arquiteturalmente, e esta é uma das facetas mais absorventes dos estudos.
O que tínhamos testemunhado fora produzido numa escala de determinada magnitude; o instrumentista individual
ou o cantor pode obter, em escala menor, suas próprias formações musicais. Na verdade, seria impossível emitir qualquer
forma de som musical sem a formação dessa arquitetura. Pode não tomar uma forma definida como a que víramos, pois isso requer mais experiência.
Não se deve imaginar entretanto, que com todas essas
galáxias de côr haja continuamente um pandemônio de música no mundo espiritual. Os olhos não se cansam com a riqueza de cores, logo por que se cansariam os ouvidos, por causa dos doces sons que as cores emitem? A resposta é negativa, porque os sons estão em completo acordo com as cores e a exata combinação de ambos é uma perfeita
harmonia.
Harmonia é a lei fundamental aqui. Não pode haver
conflito.
Não digo que haja um estado de perfeição, que só existe nos reinos superiores. Se nós como indivíduos nos
tornássemos
mais perfeitos do que o reino em que vivemos,
então, ipso facto, nos tornaríamos dignos de passar a um plano mais elevado. Mas enquanto estamos onde estamos,
neste reino ou num mais elevado, vivemos num estado de
perfeição
de acordo com os limites desse plano.
Demorei-me mais nas nossas experiências musicais, por causa da alta posição da música em nossa vida no reino
atual. A atitude de muita gente quanto à música na terra,
sofre uma grande transformação quando chegam ao espírito.
A música é considerada por muitos na terra, como um mero divertimento agradável, um agradável complemento, mas, de forma nenhuma, uma necessidade. Aqui, ela é parte de nossa vida, não porque a façamos assim, mas porque é parte da existência naturalmente, como as flores, as árvores, a grama e a água, as colinas e os vales. É um elemento da
natureza espiritual. Sem ela, grande parte da alegria seria
roubada de nossa vida. Não é preciso tornarmo-nos mestres em música para apreciar a riqueza de sons e o maravilhoso
colorido que nos rodeiam.
|
Que choque
para muita gente ao chegar aqui! E quão
imensamente aliviados e contentes ficam, ao descobrir como aqui é
agradável, que não é um lugar assustador, que não é um imenso templo de
religião de hinos, e que podem se sentir em casa, na nova habitação. Quando
tomam conhecimento disso, muito se lembram de ter visto, uma vez ou outra,
descrições sobre esta vida, mas como sendo material. E que alegria quando
descobrem que ela é realmente assim! que aqui nada é etéreo e imaterial! Os
músicos que ouvimos tocavam instrumentos reais e sólidos e música verdadeira. O
regente era uma pessoa bem real, conduzindo a sua orquestra com uma batuta bem
material! Mas a bela formação do pensamento musical não era tão material quanto
suas adjacências ou os meios de a criar, assim como o arco-íris não é tão
material quanto a umidade e o sol que o produzem.
Correndo o risco de me tornar
enfadonho, voltei uma vez mais a esta estranha ilusão de que o mundo em que
estamos vivendo agora é vago e sombrio. É esquisito que alguns tentem sempre
banir do mundo do espírito cada árvore e cada flor, e os outros mil e um
encantos. Há algo de convencimento nisto — fazer coisas exclusivas do mundo
terreno. Ao mesmo tempo, se alguém pensa que tais coisas não devam, existir no
mundo espiritual, então está livre para se abster de tais gozos, indo para
algum lugar árido, onde suas suscetibi-lidades não sejam ofendidas por objetos
tão terra-a-terra como árvores, flores (e
até seres humanos, e lá ele pode entregar-se ao estado beatífico de
contemplação, rodeado pelo nada, que êle supõe ser próprio do céu. Ninguém aqui é forçado a tarefas em ambiente que considere
desagradável. Há um defeito — entre outros — que a Terra possui: o julgar-se
superior a qualquer outro mundo, especialmente o mundo espiritual. Podemos nos
rir agora, embora a nossa alegria se transforme em tristeza quando presenciamos
a aflição das almas que aqui chegam, e compreendem que finalmente enfrentam a
verdade eterna, sem possibilidade de pergunta ou dúvida. É então que a humildade se faz presente!
mas nunca censuramos, pois cada alma já traz dentro de si a própria censura.
E o que tem isto a ver,
direis, com as nossas experiências musicais? Apenas o seguinte: que após cada
uma delas eu tive os mesmos pensamentos, e quase as mesmas palavras foram
usadas para comentá-los com Rute e Edwin. Rute sempre fez eco às minhas idéias,
e Edwin sempre concordava comigo, apesar de nada mais ser novidade para êle; e
ainda assim, maravilhava-se com tudo aqui, como todos fazemos, sejam
recém-chegados apenas, ou já antigos habitantes.
Ao caminharmos, depois do
concerto, Edwin nos apontou as moradias de muitos professores, que preferiam
viver perto de seus lugares de trabalho. Eram na maioria casas despretensiosas
e, de certa forma, era fácil adivinhar a ocupação dos moradores, por causa de
vários sinais externos evidentes.
Edwin nos disse que seríamos
sempre bem-vindos se desejássemos visitar os mestres. A exclusividade que necessariamente
rodeia tais pessoas na terra desaparece quando se tornam espíritos. Todos os
valores são drasticamente alterados a esse respeito. Os mestres não cessam
seus estudos só porque estão lecionando. Estão sempre investigando e
aprendendo, e transmitindo aos alunos o que assimilaram. Alguns já passaram a
reinos superiores, mas ainda retêm seu interesse na esfera anterior, e visitam-na continuadamente — e a seus amigos — para
prosseguirem seu ensino.
Mas já gastamos muito tempo
neste assunto e Edwin está esperando para levar-nos a outros lugares de
importância na cidade.
Continua Bloco IV - Planos Para Trabalhos Futuros
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